RAPTURE
TERRA MALEDICTA VA
Label: Rapture
Released: May 2025
Artwork: Serafim Mendes
EN
The album TERRA MALEDICTA is the first in a series of four albums that evoke the elements of a cursed and putrefied planet, in a time when the future appears uncertain and the world as we know it approaches an abyss.
Nghtly kicks things off with "Everything Takes Shape". A voice sample and bassline sequence print the EBM tone, followed by a synth melody recalling the early 90's proto-Goa momentum. The pace remains imposing and steady, with metallic elements joining in soon after.
Mogano provides "Neon Eclipse". A chest-destroyer kick and a half-tempo feel suggested by a noisy snare negotiate the available spectrum with the incoming waveshaped synth. Its movement is infectious and becomes tridimensional when other atmospheric elements play around it.
Punshukunshu delivers "Loud Silence" with an extra supply of crystalline drums and upwards movement by the multiple leads and pads evolving from its core. Halfway through, a trance-inducing synth emerges above all and reclaims its place in the sonic realm of the song and your own memory.
Ruben Seoane deploys the low end with "Grid Disruption". The kick/bass/snare trio is slow-burning and move in a spiral into the depths of this abandoned warehouse, with extra atmospheres, digital sweeps and zappy percussions cutting thru the mix and most probably, any wall that stands on it's path.
Revolt remembers you to "Avoid Infecting Fears" and he'll make sure you get the message with the massive detuned oscillators of this track's main sequence and distorted vocal lines. The pulsating energy is more than enough to construct a gothic melody which adds verticality to everything.
Kara Konchar follows with "Necrobore". The overdriven analog energy sets the stage early on, menacing synth sequences included. The melodies and beats keep developing until the end, with hypnotic noises providing depth to this track that could live in a cemetery.
Text by Cláudio Oliveira (Dust Devices).
(text taken from the bandcamp's description, only for the purpose of dissemination and sharing)
PT
O álbum TERRA MALEDICTA é o primeiro de uma série de quatro álbuns que evocam os elementos de um planeta amaldiçoado e putrefacto, numa época em que o futuro parece incerto e o mundo como o conhecemos se aproxima de um abismo.
Nghtly dá o pontapé de saída com “Everything Takes Shape”. Um sample de voz e uma sequência de bassline imprimem o tom EBM, seguido de uma melodia de sintetizador que recorda a dinâmica proto-Goa do início dos anos 90. O ritmo mantém-se imponente e constante, com elementos metálicos a juntarem-se pouco depois.
Mogano apresenta “Neon Eclipse”. Um kick destruidor de peitos e uma sensação de meio-tempo sugerida por uma caixa barulhenta negoceiam o espetro disponível com o sintetizador em forma de onda que entra. O seu movimento é contagiante e torna-se tridimensional quando outros elementos atmosféricos tocam à sua volta.
Punshukunshu entrega “Loud Silence” com um fornecimento extra de bateria cristalina e movimento ascendente pelos múltiplos leads e pads que evoluem a partir do seu núcleo. A meio do percurso, um sintetizador indutor de transe emerge acima de tudo e reclama o seu lugar no reino sónico da canção e da nossa própria memória.
Ruben Seoane utiliza o low end com “Grid Disruption”. O trio kick/bass/snare é lento e move-se numa espiral para as profundezas deste armazém abandonado, com atmosferas extra, varreduras digitais e percussões zappy a cortar a mistura e, muito provavelmente, qualquer parede que esteja no seu caminho.
Revolt lembra-te de “Evitar Medos Infectantes” e certifica-se de que recebes a mensagem com os enormes osciladores desafinados da sequência principal desta faixa e linhas vocais distorcidas. A energia pulsante é mais do que suficiente para construir uma melodia gótica que acrescenta verticalidade a tudo.
Kara Konchar segue-se com “Necrobore”. A energia analógica overdriven prepara o palco desde o início, incluindo sequências de sintetizadores ameaçadores. As melodias e batidas continuam a desenvolver-se até ao final, com ruídos hipnóticos a dar profundidade a esta faixa que poderia viver num cemitério.
Texto de Cláudio Oliveira (Dust Devices).
(texto retitrado da descrição no bandcamp, apenas com o intuito de divulgação e partilha)
