SOF
Lub
Label: Perf
Released: October 2025
Mastered: James Ó Ceallaigh
EN
Solitude & self-preservation through destruction define the core principles behind Lub, the debut album of Berlin-based, Portuguese artist SOF. Eschewing social forms of musical structure that delimit pre-fabricated tropes, SOF carves out a dissonant anarchitecture that—while still managing to be a panegyric to metal & noise—elicits a singular vocabulary of chaos, disorder & rupture.
Lub is a celebration and radical affirmation of the sovereign individual striving toward autonomy, as one who can overcome the norms that continue to lead society into its current numbness. The raw power, excess & virulence of disfiguring distortion serves here as a palimpsest where all sonic elements conspire. & yet, there is a constant sensation that the fragments could well fall apart at any moment, that the overdriven lines might be losing bits, that we (as listeners) can only cope with snippets of this pareidoliac chaoid.
The tracks are mid to slow tempo, with themes of existential anxiety, cultural conditioning & political entrapment. The overdriven guitars wail against clipped drums that oscillate between blast beats & doom grooves. The dark, atmospheric synths counterpoint agonizing screams. Its oversaturated atmosphere beckons the listener to catch glimpses of the clamorous depths of an inner revolution. Lub is a document of SOF's unrelenting thirst.
The album is released as a collaboration between the art gallery Soft Commodity and Perf.
(text taken from the bandcamp's description, only for the purpose of dissemination and sharing)
PT
Solidão e autopreservação através da destruição definem os princípios fundamentais por trás de Lub, o álbum de estreia do artista português SOF, radicada em Berlim. Afastando-se das formas sociais de estrutura musical que delimitam tropos pré-fabricados, SOF esculpe uma anarquitetura dissonante que, embora continue a ser um panegírico ao metal e ao noise, evoca um vocabulário singular de caos, desordem e ruptura.
Lub é uma celebração e uma afirmação radical do indivíduo soberano que luta pela autonomia, como alguém capaz de superar as normas que continuam a levar a sociedade ao seu atual entorpecimento. O poder bruto, o excesso e a virulência da distorção desfigurante servem aqui como um palimpsesto onde todos os elementos sonoros conspiram. E, no entanto, há uma sensação constante de que os fragmentos podem muito bem desmoronar a qualquer momento, que as linhas sobrecarregadas podem estar a perder pedaços, que nós (como ouvintes) só podemos lidar com fragmentos desse caos pareidolico.
As faixas têm um ritmo médio a lento, com temas como ansiedade existencial, condicionamento cultural e aprisionamento político. As guitarras distorcidas gemem contra a bateria cortante que oscila entre batidas rápidas e grooves sombrios. Os sintetizadores sombrios e atmosféricos contrastam com gritos agonizantes. A sua atmosfera supersaturada convida o ouvinte a vislumbrar as profundezas clamorosas de uma revolução interior. Lub é um documento da sede implacável do SOF.
O álbum é lançado como uma colaboração entre a galeria de arte Soft Commodity e Perf.
(texto retitrado da descrição no bandcamp, apenas com o intuito de divulgação e partilha)
